Há um silêncio urgente, um silêncio que se concentra nas veias, que se esconde por trás de tudo que não digo, porque para o dizer teria que gritar, e a minha voz cansou-se. É um silêncio que não quer ser quebrado, é um silêncio que exercita o desapego e nele guardo a minha resistência à dor
Direito de resposta
Decreto para mim o direito de sentir falta, daqueles que me vão faltando e chorar os que me faltam mesmo fora dos dias, que por falta de melhor data, me faltaram. Mais decreto ainda, o direito de sentir falta, mesmo daqueles a quem faltou a certidão para me faltarem!
Bolamaria in(...)
Está aí alguém?
É inquietante reconhecer que as pessoas, de uma forma geral, mergulharam num estado de solidão, de tal forma galopante que facilmente se sentem afundar em areias movediças. Não é por maldade que se mergulha nas pequenas indiferenças, nas desconsiderações ligeiras ou mesmo no fingimento ocasional.
Não julguem levianamente a pobreza que nasce da "solidão"
Não julguem levianamente a pobreza que nasce da "solidão"
Bollamaria in(quieta)
Fecha a porta ao sair
| São como sombras que invadem casas devolutas, abandonadas, como noivas breves |
| Dúvidas tão certas que privam de toda a anima, o gentil regresso, da dor profunda que me acalma o resto |
| Incerteza sã que me alimenta o ego, afasta de mim a cruel simpatia, essa que nem por magia mereço |
| Afasta de mim, essa calma vazia que tanto odeio e espero, ou então mata-me |
| Não existe pior comoção, que conseguir a compaixão de quem desprezo |
By Bollamaria
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