Vícios

.

.

.

De olhar sereno mas vazio
Despede-se da loucura.
Já sem ponta de euforia,
Cobre-se com a luz do dia
Mas não por se sentir nua.
.
Regressa, e de volta à atonia
Guarda para si o anelo
De o ter, voltar a vê-lo,
Encher o olhar de loucura
E ceifar zonza, a repressão.
.
Cobre-se de mil pensamentos
Ora rápidos, uns mais lentos,
Saúda de novo a loucura,
Sabe fria a noite escura
Mas que lhe brilha o olhar.
.
.

.
By Bollamaria

.

.

1 comentário:

Arrepio da Alma disse...

e ás rodas de tanta zombaria de suas orbitas e esfíncteres, secretamente como num desejo inconfessado, espera ansiosa um equilíbrio morno, próprio dos equilíbrios fugazes, a que se agarra como quem não confessa o que precisa.

amor